terça-feira, 13 de novembro de 2018




Os Sacrifícios Levíticos – A Oferta pelo Pecado

O Tabernáculo e a Adoração

Quando uma alma pecar, por ignorância, contra algum dos mandamentos do SENHOR…   (Levítico 4:1-35)
  
Introdução
     Em primeiro lugar, não compreenderemos profundamente a obra de Jesus Cristo, a adoração a Deus, a forma do pecador se aproximar do Deus Santo e Justo se não tivermos a base do AT, em especial aqui em levítico.

               Tudo apontava para Jesus e tudo se cumpriu no Senhor Jesus Cristo.

         Neste segundo artigo temos a conclusão do tema com os últimos dois estudos: A Oferta pelo Pecado e a Oferta pela Expiação da Culpa.

Levítico é o grande livro dedicado à adoração a Deus. Deus determinou 5 ofertas em Levítico para louvor, gratidão, adoração e para perdão de pecado e de culpa. Cinco ofertas aceitáveis para se aproximar do Senhor e restaurar o relacionamento com Ele:
Três Ofertas Voluntárias: Holocausto, Oferta de Manjares, Oferta de paz ou Pacífica;
Duas Ofertas Obrigatórias: Oferta pelo pecado e a Expiação pela culpa.

 Uma grande diferença entre estas Ofertas Obrigatórias é que as Ofertas pelo pecado e pela culpa não eram queimadas no altar do Pátio, mas sim fora do arraial de Israel, num fogo consumidor. A vítima, um animal, era investida da culpa do pecado do ofertante, o pecado era transferido para o animal pela imposição das mãos, e a sua vida era tomada em lugar do pecador ofertante.

   Juntas, estas duas ofertas apontam para Jesus que levou sobre Si na cruz a maldição do pecado de todo o mundo. A Sua morte cumpriu todas as exigências divinas para o pecador culpado. Ele foi feito pecado por nós (II Cor.5:21), …o justo pelos injustos para levar-nos a Deus (I Pd.3:18).

I. A Oferta pelo Pecado – 4:1-35
        Chegamos agora à primeira das duas Ofertas Obrigatórias: A Oferta pelo Pecado.
        Lições bíblicas, espirituais, muito ricas e importantes o Senhor nos dá aqui.
v.2 - Quando uma alma pecar, por ignorância, contra algum dos mandamentos do SENHOR…    
       Já cometeu algum erro que só veio  perceber mais tarde? Embora não tenha sido um pecado intencional, não deixou de ser pecado. Olhem a santidade e a exigência de Deus. Falamos de atos feitos por pessoas sem intenção, mas aos olhos de Deus são transgressões às suas leis. O cap. 4 menciona alguns destes pecados não intencionais e como os israelitas poderiam obter o perdão.

            Muitos são tentados a falar e a pensar, levianamente, que pecados cometidos por ignorância ou não são pecados, de facto, ou serão de muito pouca importância. Mas tais pensamentos não são os pensamentos de Deus: E, se alguma pessoa pecar, e fizer, contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que não se deve fazer, ainda que o não soubesse, contudo será ela culpada, e levará a sua iniquidade. (Lev.5:17). Este é o veredicto de Deus em relação aos Pecados da ignorância que cai sobre todo o mundo.

          Vamos ponderar nisto. Ignorância não é inocência. Mas é o resultado de uma vida de rebelião prolongada contra a luz, e de brincar contra a verdade de Deus. A consciência e o coração tornam-se tão endurecidos que facilmente se cometem os pecados mais horríveis. Saulo de Tarso, fariseu zeloso, enquanto perseguia a igreja, acreditava que prestava um serviço a Deus: A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e injurioso; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade. (I Tim.1:13).

      A ignorância não o isentou de pecado. Com muita frequência ouvimos dizer: “Podemos fazer isto e aquilo com uma consciência tranquila”. Mas a consciência do homem não é o padrão, mas sim o que diz o Senhor. Uma consciência que não é guiada pelas Escritura é um instrumento terrível nas mãos de Satanás. Nós temos o Livro que tem a revelação completa da vontade de Deus e, por isso, temos a responsabilidade de lhe obedecer.

Todos somos pecadores. Mas aprendamos bem como é resolvido o problema do pecado perante Deus. Deus não perdoa pecados por meio de boas obras nossas. Não!
O próprio Deus explica na Sua Palavra: …sem derramamento de sangue não há remissão… porquanto é o sangue que fará expiação pela alma. (Hb.9:22; Lv.17:11).
          O sangue é a vida. Por isso, aqui são animais que derramam o seu sangue em substituição da pessoa pecadora culpada. Mas apontava para o futuro, quando o próprio Filho de Deus daria a Sua vida em sacrifício pelo pecado do mundo numa cruz.

A quem se destinava esta Oferta pelo Pecado?  Era para aqueles que cometiam um pecado sem o perceber ou cometiam-no por fraqueza ou negligência, e não por rebelião hostil contra Deus.
Animais diferentes eram sacrificados por diversos tipos de pecado, mas a morte de Jesus Cristo foi o sacrifício único e final por TODO o tipo de pecado do mundo (Hb 9.28a).

O que faziam as Ofertas Pelo Pecado? Elas expiavam o pecado, (liquidavam a dívida, a culpa por completo). Vejam a constante repetição em 4:4, 21, 26, 32, 35, 5:6, 9, 11, 12.

     Nesta Oferta está em vista QUEM pecou. Há 6 ofertas diferentes para 3 classes de pessoas que pecam. 1ª Classe de pessoas: O sacerdote ungido (4:3) ou toda a congregação de Israel (4:13);
2.ª Classe de pessoas: Um príncipe, um líder (4:22), ou qualquer outra pessoa do povo da terra (4:27); 3.ª Classe de Pessoas: Uma pessoa pobre (5:7) ou uma pessoa muito pobre (5:11).

1. O Sacerdote ungido – (v.3) A gravidade do pecado de um sacerdote ungido, para escândalo do povo. O que tinha que fazer? …oferecerá, pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem mancha ao SENHOR. E era o próprio sacerdote a fazer todo o sacrifício.

2. Toda a congregação de Israel - (v.13) (toda a igreja) - Era pecado sério e era exigida a mesma oferta: …oferecerá um novilho… (v.14). Quem tinha que levar a oferta eram os anciãos da congregação e publicamente tinham que pôr as suas mãos sobre a cabeça do novilho.

Nestes dois casos, o animal era morto junto ao Altar dos Holocaustos, o sacerdote levava sangue para dentro da Tenda da Congregação e com o dedo, espargia-o sete vezes perante o SENHOR, diante do véu, para o chão (4:6,17). Depois, também punha sangue sobre as pontas do altar do incenso, de ouro. O resto do sangue era derramado à base do altar do holocausto.
Tirava a gordura do novilho e queimava-a sobre o altar, só a gordura, pois esta era para Deus. Todo o resto do animal, era levado para fora do arraial, a um lugar limpo, e ali tudo era queimado com fogo sobre a lenha. (4:10-12, 21). Era um sacrifício pelo pecado.
O v.20 diz o que acontecia: … e lhes será perdoado o pecado.
Notem bem. O sangue da expiação era levado o mais perto possível de Deus, o Véu. Ao ser o sangue também aplicado no altar de ouro, do incenso, mostra que seria levado até Deus com o incenso que ali se queimava. Assim, a regra do Senhor para estes dois casos era o sangue ser levado lá dentro da Tenda da Congregação e o animal queimado lá fora do arraial.

Porque é que o animal era queimado fora do arraial? Hebreus 13:11-12 explica bem. Apontava para Jesus, nosso Salvador. A lição principal a tirar para nós é a seriedade do pecado.

3. O Príncipe a pecar – (v.22) Deus requeria o oferecimento de um bode, macho sem mancha. Tinha que pôr a sua mão sobre a cabeça do bode  e sacrificá-lo junto ao altar dos holocaustos perante a face do SENHOR; expiação do pecado é (4:24). O sangue era aspergido somente uma vez, e o restante era vertido ao redor do altar como com o oferecimento queimado.

4. Qualquer pessoa do povo – (v.27) Deus pediu a oferta de uma cabra fémea… ou uma cordeira. Também era morta junto ao Altar do Pátio, pondo a sua mão sobre a cabeça da expiação do pecado (4:29, 33).

Nestes dois casos, do pecado de um príncipe ou de qualquer pessoa do povo, tudo era resolvido ali, nada ia dentro da Tenda. O sacerdote, com o seu dedo, punha sangue do animal sobre as quatro pontas do altar dos holocaustos, o restante derramava na sua base e a gordura do animal era queimada sobre o altar (4:26, 31,35). Assim, era feita a expiação e lhe será perdoado o pecado. Uma vez mais, a gordura era queimada do Altar para Deus.

5. Alguma pessoa a pecar – (5:1) - Chegamos à 3.ª Classe de Pessoas, os pobres. Não tem uma ovelha, nem uma cabra para oferecer pelo seu pecado. O que pode fazer? Lembram-se quando nasceu o nosso Salvador Jesus o que ofereceram José e Maria? Dois pombinhos. Porquê? Porque eram pobres.
Assim, para as pessoas pobres, em Lev.5:7, Deus possibilitou … duas rolas ou dois pombinhos; um para a expiação do pecado e o outro para o holocausto.
Mas e se a pessoa for muito pobre e nem tiver sequer duas simples aves? Em 5:11 Deus permitiu que oferecesse a décima parte de um efa de flor de farinha, para expiação do pecado. Esta era a medida do maná que todas as manhãs o povo apanhava para comer.  

Conclusão - Há possibilidade de perdão para toda e qualquer pessoa. Mas cada pessoa tinha que se apresentar perante Deus com uma Oferta pelo Pecado em busca de perdão. Hoje, o pecador apresenta-se perante Deus com a Oferta pelo Pecado, Jesus Cristo.
Devemos confessar os nossos pecados de ignorância. O Senhor Jesus Cristo é Aquele que se tornou a Oferta pelo Pecado. A Oferta pelo pecado tinha que ser de um animal sem mancha, sem defeito. Jesus foi o cordeiro imaculado e incontaminado (I Ped.1:19). Jesus não cometeu pecado nem na sua boca se achou engano (I Pe.2:22). Jesus não conheceu pecado (II Cor.5:21).
A Oferta pelo pecado era uma coisa santíssima. Uma vida tinha que ser sacrificada. O ofertante punha a sua mão no animal, confessando o seu pecado, que era transferido para a vítima que era sacrificada perante o Senhor. Ao morrer, o sangue era derramado na base do altar e todas as exigências de Deus eram satisfeitas. O salário do pecado é a morte (Rom.6:23) e Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras (I Cor.15:3). Assim, Jesus é o cumprimento de todas as Ofertas pelo Pecado.
O que fazer? Que cada pecador creia em Jesus como seu salvador, O qual Se deu a Si mesmo pelo pecado de todo o mundo. É a voz de Deus que diz que Jesus foi a perfeita e total Oferta pelo pecado e pela culpa: a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado. (Is.6:7); Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. (Sl.32:1).  

                        Moreira, 29 de Novembro  de 2018 (RO)

O Tabernáculo e a Adoração
Os Sacrifícios Levíticos – A Oferta pela Culpa
Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o SENHOR… como pecou e tornou-se culpado… e a sua expiação trará ao SENHOR… para expiação da culpa… (Levítico 46:1-7)

Introdução – Vamos ler Mateus 5:23-24: Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24. Deixa ali diante do altar a tua oferta…  A que se refere o Senhor Jesus com estas palavras?
       Que Oferta e que Altar são estes? A resposta e a compreensão encontra-se em Levítico.

Levítico é o grande livro dedicado à adoração a Deus. Deus determinou 5 ofertas em Levítico para louvor, gratidão, adoração e para perdão de pecado e de culpa. Cinco ofertas aceitáveis para se aproximar do Senhor e restaurar o relacionamento com Ele:
Três Ofertas Voluntárias: Holocausto, Oferta de Manjares, Oferta de paz ou Pacífica;
Duas Ofertas Obrigatórias: Oferta pelo pecado e a Oferta da Expiação pela culpa.

Uma grande diferença entre estas Ofertas é que as Ofertas Obrigatórias pelo pecado e pela culpa não eram queimadas no altar do Pátio, mas sim fora do arraial de Israel, num fogo consumidor. A vítima, um animal, era investida da culpa do pecado do ofertante que era transferido para o animal pela imposição das mãos, e a sua vida era tomada em lugar do pecador ofertante. Vimos que a ordem de Deus para que o animal fosse queimado fora do arraial era figura do lugar onde o Salvador seria sacrificado, fora da cidade (Heb.13.12).

Não esqueçamos que mesmo quando transgredimos ignorantemente, sem o saber, somos culpados na mesma perante Deus.

O Salmo 19 fala da excelência da Palavra de Deus. No v.11 diz que os mandamentos do Senhor servem para nos avisar, admoestar e em os guardar há grande recompensa. Prosseguindo para o v.12, fala dos pecados por ignorância: Quem pode entender os seus erros? Purifica-me dos que me são ocultos. São pecados que cometi, mas sem o saber.

Mas sou culpado na mesma perante Deus, tal é a Sua justiça e santidade. Já o v.13 fala do pecado voluntário, do seu forte perigo de dominar o pecador, mas com a proteção do Senhor teremos grande vitória.

I. A Oferta pela Expiação da Culpa – Caps.5 e 6
          Chegamos agora à segunda das duas Ofertas Obrigatórias: A Oferta pela Culpa.

1. O que era a Oferta pela Expiação da Culpa?
A Oferta pela Expiação da Culpa era para fazer expiação pelos pecados cometidos conscientemente, voluntariamente. Esses pecados envolviam prejuízos causados ao próximo, violações da propriedade. Tinha a ver com culpa de pecados que envolviam fraudes, furtos, extorsão, injustiças que os homens geralmente cometem contra os seus semelhantes.
   
   Diferentemente da Oferta pelo Pecado, onde Deus ressalta vários tipos, classes de pessoas que pecaram – o sacerdote ungido, o príncipe, toda a congregação – agora o que é salientado não são as pessoas, mas os atos, os tipos de transgressões, de pecados cometidos.


2. Levítico 5:1-6Vejam que aqui Deus fala de pessoas individualmente a pecarem por si e contra si mesmas: E quando alguma pessoa pecar… (v.1) … ou quando alguma pessoa tocar… (v.2) …ou quando alguma pessoa jurar… (v.4). Vejam que no fim de cada versículo Deus declara: …será ele imundo e culpado; …será culpado…

Vemos as diveferentes transgressões que envolvem toda a pessoa: ouvir… o que viu (v.1), …tocar… (vs.2,3), …jurar… (v.4): ouvidos, olhos, mãos, boca, quer seja o próprio a fazer ou porque tomou conhecimento que outro pecou.
       São pecados envolvendo o nosso corpo, mas que também envolve outros que o saibam.

Nos vs.5 e 6, Deus é claro na seriedade da culpa do pecado.

3. Levítico 6:1-7Já no cap.6:1-7, Deus fala do pecado contra o seu próximo, envolvendo outras pessoas. Agora, não bastava apenas oferecer o sacrifício pela sua culpa, mas tinha que devolver o preço, o valor, ou a coisa envolvida no pecado que cometeu.

Mas havia mais ainda. Tinha uma multa: …e o restituirá no seu todo, e ainda sobre isso acrescentará o quinto (v.5).
Assim, a pessoa prejudicada era beneficiada no seu prejuízo, recebia MAIS.

Vejam que no início deste cap. 6 é lembrado que Moisés recebe orientação divina. As ordens são de Deus: Falou mais o SENHOR a Moisés… (v.1). São notórias as referências de Deus à culpa: …porquanto pecou e ficou culpado… (v.4);

A culpa tem em vista a ofensa causada pelo pecado. Por isso, as ofertas exigidas por Deus salientavam a ideia de reparação dessa culpa com a multa de 20% como restituição.

O v.2 salienta contra quem é o pecado: Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o SENHOR. Cada pecado é uma ofensa à Majestade do céu, contra o governo santo de Deus. Mesmo que seja contra o homem, é primeiro contra Deus.
Davi pecou contra Urias, mas diz: “…contra ti somente pequei… ”.
Um pecado contra uma pessoa é, na verdade, um pecado contra Deus. Foi o que reconheceu o rei David no Salmo 51:3-4.

O v.3 mostra a grande verdade da condição pecaminosa do ser humano: …de todas em que o homem costuma pecar. A força do pecado. O homem costuma pecar.

4. Expiação Necessária
Os vs.6-7 têm o mandamento do Senhor para tratar a ofensa da culpa pelo pecado.
Por causa da culpa do pecado tinha que haver EXPIAÇÃO perante Deus. Isso era feito por meio da oferta sacrificial estipulada pelo Senhor.

O culpado dirigia-se ao tabernáculo/templo, arrependido:  E a sua expiação trará ao Senhor: um carneiro sem defeito do rebanho, conforme à tua estimação, para expiação da culpa trará ao sacerdote; E o sacerdote fará expiação por ela diante do Senhor, e será perdoada de qualquer das coisas que fez, tornando-se culpada.

5. O que faziam as Ofertas pela Culpa?
Elas expiavam a culpa do pecado, (liquidavam a dívida, a culpa por completo).

O pecador, angustiado e com medo da sua culpa, dizia: “Como me salvarei das consequências do meu pecado?”.
Por isso, Deus providenciou a expiação da sua culpa através da oferta de um animal, ou duas rolas e dois pombinhos, ou uma décima parte de um efa de farinha, de acordo coma s suas possibiliades económicas familiares: Será, pois, que, culpado sendo destas coisas, confessará aquilo em que pecou.  Mas saía dali livre da sua culpa.

Recorda-nos I João 1:9: Se confessarmos o nosso pecado, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.


Conclusão
Todas as Ofertas Levíticas apontavam e cumpriram-se cabalmente na cruz do Senhor Jesus Cristo. Na Antiga Aliança da Lei, essas ofertas e sacrifícios tinham que ser feitas diariamente. Na Nova Aliança, Jesus cumpriu tudo numa só vez: Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. (Heb.10:14). Jesus foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades… quando a sua alma se puser por expiação do pecado… (Is.53:5,19).

Quão benditas são para o pecador atribulado pela culpa as novas de que Jesus foi, verdadeiramente, a Oferta pela ofensa, pela culpa do trasngressor.

Não tínhamos com que pagar a nossa culpa perante a justiça e a santidade de Deus, mas Jesus pagou-a plenamente na cruz. Quão doce foi o momento quando pela primeira vez avistámos o Cordeiro de Deus e vimos todas as nossas culpas perdoadas: E, quando vós estáveis mortos nos pecados…vos vivificou, juntamente com ele, perdoando-vos as ofensas (Col.2:13).

Que rejozijo em Jesus, a Oferta divina pela Ofensa e pela nossa Culpa. Onde estaríamos se não fosse a eficácia da grande Oferta pela Expiação da Culpa que jamais perderá o seu valor?

Por causa da nossa fé na Pessoa e Obra de Jesus, podemos confiadamente clamar como David no Salmo 51: Purifica-me com hissopo, e ficarei puro: lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. (v 7). Este é o aspecto da cruz que foi a Oferta pela culpa.
  
É a voz de Deus que diz que Jesus foi a Oferta pelo pecado e pela culpa: a tua iniquidade foi tirada, e expiado o teu pecado. (Is.6:7); Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. (Sl.32:1)

                    Moreira, 13 de Dezembro de 2018 (RO)

Rui Simão
Pastor na Igreja Evangélica Baptista em Moreira da Maia