sábado, 30 de junho de 2012

Responsabilidade para com os pais idosos
 Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12)
 
I. Introdução
 O Quinto Mandamento do decálogo diz: “Honra a teu pai e a tua mãe.” Encontramo-lo no Antigo Testamento em Êxodo 20:12 e em Deuteronómio 5:16. No Novo Testamento, vemo-lo em Efésios 6:2. Isto mostra claramente a vontade de Deus e o Seu mandamento para todas as eras, para sempre.
Comecemos por definir a palavra “honra”, que é diferente consoante o contexto onde está inserida. “Honra” significa “reverência, dignidade, distinção, ter em grande estima, valor, respeito apropriado, obediência, considerar altamente, destacar, elogiar”.
Como os filhos devem tratar os seus pais idosos varia de cultura para cultura. Mas, a orientação da Palavra de Deus e os seus preceitos não variam. São iguais em todo o mundo, quer estejamos na Europa, África, ou na Ásia, em Portugal, nos Estados Unidos, ou no Japão.
 O princípio de I Timóteo 5:4 é o cumprimento de Êxodo 20:12: “Mas se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar os seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” Os filhos têm uma obrigação para com os seus pais e até para com outros parentes, como os pais dos seus pais (avós).
 O Quinto Mandamento não é só para a criança enquanto está no lar ao cuidado dos seus pais. Enquanto um filho tiver vivos os seus pais, deve “honrar o seu pai e a sua mãe”. Ainda no Jardim do Éden, Deus instituiu a família com este mandamento: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gén.2:24). O verbo “deixará” não significa que os filhos “abandonam” os seus pais quando casam e formam o seu próprio lar. Continuam unidos aos seus pais e, tanto pais como filhos, com responsabilidades mutuas.
Protegendo o que é mais importante nas suas vidas, quais as responsabilidades dos filhos para com os seus pais idosos?  
 II. Os mandamentos de Deus sobre os deveres dos filhos
             Vejamos alguns dos principais preceitos de Deus na Sua Palavra sobre os deveres dos filhos para com os seus pais idosos:
           
  - “O filho sábio alegra seu pai, mas o homem insensato despreza a sua mãe.” (Prov. 15:20)
 - “O que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe, é filho que traz vergonha e desonra. (Prov.19:26)
 - “Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer. (Prov.23:22)
 - “Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe… Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão. (Prov.30:11, 17)

            O propósito básico de Deus para a família também é que os filhos cuidem e honrem os seus pais idosos. Esta é a atitude correcta. Alguns filhos resolvem desobedecer aos seus pais. Outros ignoram as suas necessidades. Alguns tratam-nos de forma grosseira e áspera. Mas há muitos outros filhos que amam a Deus e também amam os seus pais e honram-nos sempre. Tratam-nos sempre com bondade e respeito. Estes filhos temem ao Senhor e são abençoados por Deus.  Tratemos sempre os nossos pais com todo o carinho, bondade e respeito.

III. O cenário familiar nos tempos de Jesus Cristo

            No início do primeiro século, no seio do próprio povo de Deus, a quem o Senhor deu os Seus mandamentos e leis, o Messias viu como os filhos não cuidavam dos seus pais idosos. O episódio de Mateus 15 permite-nos ver essa triste realidade e o que Jesus pensava sobre este assunto. Os escribas e fariseus chegam de Jerusalém para confrontarem Jesus com acusações de que os Seus discípulos transgridem “a tradição dos anciãos, pois não lavam as mãos, quando comem.” A resposta de Jesus centra-se nos mandamentos de Deus para a família, naquilo que era deveras importante e que estava em grande falta, ou seja, nos deveres dos filhos para com os seus pais idosos: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus, pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, morra de morte. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, e assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” (Mateus 15:1-6)
            Os líderes fariseus e escribas conceberam uma forma dos filhos contornarem o mandamento de Deus para não auxiliarem os seus pais nas suas necessidades. Bastava que declarassem que o que possuíam era “Corban”, ou seja, dedicado ao Senhor, “santificado” para entregar ao templo e, portanto, não poderiam usar esses recursos com os seus pais. O pior é que, depois, podiam ficar com esses bens e usá-los para si mesmos. Invalidavam o mandamento de Deus de honrarem os seus pais e deixavam de ajudá-los e sustentá-los.
            A enérgica resposta de Jesus aos fariseus e escribas mostra claramente o parecer do nosso Senhor sobre este procedimento: “…Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas… porém, vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corban, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe.” (Marcos 7:6-12). Que tristeza ver o egoísmo dos filhos em não honrarem os seus pais.
            É fácil de ver que o ponto central desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de um filho para com pai e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade de honrar pai e mãe era um mandamento para todas as gerações ao longo dos milénios, pois Ele reafirma-lhes no v.4: “Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe.”
            Como vemos, o Senhor Jesus Cristo prezava, e preza, muito que os filhos cuidem dos seus pais na velhice. Os filhos que honram os seus pais serão abençoados por Deus, pois este “é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra”, recorda Paulo aos crentes em Efésios 6:2.
            Jesus chamou de “hipócritas” a todos os que ensinavam e arranjavam formas habilidosas de se descartarem das responsabilidades para com os seus pais. E, hoje, o que diria o Senhor da nossa geração no que respeita ao cuidado dos pais idosos?

IV. Cuidando dos nossos pais idosos

1. Filhos, honrai os vossos pais!
Todos os anos se celebra o dia das mães e o dia dos pais. É uma ocasião em que os pais são lembrados de uma forma especial. Vemos muitos filhos que, nesse dia, assumem atitudes que não têm no resto do ano para com os seus pais. Mas também há muitos filhos que não se lembram nem querem cuidar dos seus pais idosos. Arranjam e buscam uma série de justificações que racionalizem isto, atribuem a responsabilidade para com os pais a outros e, inúmeras vezes, limitam-se a apenas contribuir financeiramente com os cuidados. Porém, infelizmente, deixam algo importante de lado: o carinho para com seus pais.
Se colocarmos a máscara do amor e do carinho apenas no dia das mães, no dia dos pais, ou nos dias dos seus aniversários, seremos semelhantes aos que Jesus chamou de “hipócritas” no Seu tempo.
Em I Timóteo 5:1-16, temos instruções de Paulo acerca dos idosos e das viúvas. No v.9, esclarece que a viúva que deve ser auxiliada pela igreja não deve ter “menos de sessenta anos.” Fala de uma pessoa verdadeiramente idosa, especialmente para aquela época. E as viúvas são senhoras que passaram por uma grande perda e estão muito fragilizadas. O grande espaço conferido a esta questão, mostra-nos a sua grande importância aos olhos do nosso bom Deus e os deveres que os cristãos têm nesta área.
No v.3, lemos: “Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas.” Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de providência, ajuda, sustento, auxílio financeiro. Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar "honrar" os seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram pelos seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidades de um jovem para com pai e mãe não terminam quando ele sai de casa.
Mas, honrar pai e mãe não se resume a arcar com as necessidades financeiras destes, ou mesmo contratar um bom enfermeiro ou terapeuta. Honrar é estar ao lado deles, respeitá-los nas suas necessidades, acarinhá-los, fazer-lhes como eles nos fizeram na nossa infância: Preparar a sua comida, as roupas, protegê-los, orientá-los, passar tempo com eles, falar e escutá-los, ampará-los, auxiliá-los.
Os filhos que realmente honram e respeitam os seus pais não hesitam em cuidar deles quando os mesmos estão idosos ou doentes. Inicialmente, eles sentem o senso de retribuição por aqueles que cuidaram deles enquanto crianças e mostravam dedicação e respeito. Assim, não se preocupam apenas com a sobrevivência dos seus pais. Desejam, sim, dar-lhes o melhor, a exemplo do que os seus pais fizeram consigo enquanto crianças.
Honrá-los é não criar conflitos familiares com quem está mais frágil e dependente, é não entrar no “jogo do empurra” sobre quem irá cuidar da mãe doente ou do pai deficiente. É não criar violência física ou psicológica. Honrá-los é não abandoná-los.
            Há cristãos que conhecem bem a eleição, a predestinação, a graça de Deus, mas são um fracasso em casa. Coisa triste é ver uma mãe idosa e um pai idoso abandonados num asilo. Às vezes, o filho é um engenheiro, um advogado, uma pessoa de sucesso, mas lança o pai e a mãe num lar de idosos para se ver livre deles.  
Numa sociedade marcada pelo consumo e pela pressa, a preocupação dos filhos em apenas pagar pelos cuidados ou pela sobrevivência dos pais idosos, reflecte uma cruel realidade, em que o dinheiro fala mais alto que o afecto entre filhos e pais. Cabe a nós fazermos esta mudança de paradigma, colocando o amor, a família e os cuidados a falarem falar mais alto. Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente, enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer aos Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar os seus pais idosos. Não se pense que os filhos podem honrar a Deus na adoração, enquanto negligenciam as suas responsabilidades para com pais necessitados e idosos.

2. E a responsabilidade dos pais?
            Cabe aos pais prepararem o futuro dos seus filhos. Porquê? Para que, no futuro, quando os pais forem velhinhos, os filhos saibam que, por causa da sua herança espiritual, eles serão obrigados a cuidar deles. E o respeito é algo que deve ser construído ao longo da vida. Como poderão os pais esperar, no futuro, que os seus filhos adultos os respeitem se não houve respeito no lar enquanto eles eram crianças e adolescentes. O respeito constrói-se a partir das relações familiares. Os pais precisam de ensinar os seus filhos a respeitarem os outros desde tenra idade, além de também se darem ao respeito. O que vemos em muitas famílias é que isto não acontece. Portanto, fica difícil exigir respeito dos filhos quando os pais já estão idosos. Que pai idoso vai esperar ser respeitado pelo filho se, enquanto jovem, não honrava os idosos na presença dos filhos? As crianças aprendem pelo exemplo e, em tenra idade, os seus pais são os seus verdadeiros heróis, em quem os filhos querem sempre se espelhar.
            Muitos filhos não têm uma boa relação com os seus pais idosos e não cuidam deles devidamente. E fazem isto porque não foram ensinados a exercer piedade com os da própria casa. Não receberam amor e bom exemplo dos seus pais. Os filhos devem ver no testemunho dos pais os deveres a seguirem no futuro.

3. O Plano de Deus é Melhor – O grande exemplo do Senhor Jesus Cristo
            Jesus, nosso grande exemplo, foi submisso aos Seus pais. Ainda que Ele fosse a Divindade em carne, seguia o plano de Deus para a família: “E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito.” (Lucas 2:51). Quando estava a morrer na cruz, Maria, sua mãe, já estaria idosa para aquela época, certamente com mais de 50 anos. Do alto da cruz, Jesus encomendou-a aos cuidados do apóstolo João, o apóstolo do amor. Sabia que João amaria e cuidaria da mãe do Salvador: E junto à cruz de Jesus estava a sua mãe…Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E, desde aquela hora, o discípulo a recebeu em sua casa.” (João 19:25-27). Deus estabeleceu o Seu plano para as nossas famílias porque Ele deseja a nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais satisfatórias e mais recompensadoras para nós. Quando a vontade de Deus é negligenciada, resultam a aflição e a miséria. É verdade geral que os filhos que obedecem e honram os seus pais vivem mais, têm vidas mais felizes e, mais importante, estão agradando a Deus!

4. Deveres dos filhos
            Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos:  
            “Mas, se alguma viúva tiver filhos ou netos, aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria casa e a recompensar a seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” (I Timóteo 5:4).
            Esta passagem bíblica mostra claramente que os filhos têm uma obrigação para com os pais e até para com outros parentes, como os avós. Qual é?
            Repare-se nos termos utilizados: “...aprendam primeiro a exercer piedade…”, ou seja, neste caso, o cuidado prático, amoroso e piedoso. “…e a recompensar a seus pais…”, quer dizer, tem a ideia de “retorno, dar de volta” aquilo que recebeu dos seus pais enquanto estava ao seu cuidado. É o espírito de gratidão e é neste espírito que será devolvida a nossa atitude de amor e de gentileza para com os nossos progenitores que nos educaram.  
            Como os pais ministraram, incansavelmente, dia e noite, no suor e no labor, para com os filhos, os filhos devem “recompensar a seus pais.” Chegará o dia em que o filho, por um tempo indeterminado, precise também de ministrar, incansavelmente, dia e noite, no suor e no labor, para com os seus pais. Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas que eles, pela idade e pela falta de vigor ou de discernimento, têm que ser feitas diariamente.
            Quando os pais têm mais que um filho, esta responsabilidade pode ser distribuída entre todos os filhos sem que o peso total seja levado por só um ou dois. Mas, mesmo não tendo outros que levam a responsabilidade, o filho único, tendo recebido toda a atenção dos pais quando era criança, deve agora, incansavelmente, dar tudo que pode aos pais idosos. Caberá aos filhos, pela educação que receberem dos pais, aprenderem, primeiro, a amar e cuidar dos de casa, para que possam recompensar os pais quando forem velhos.
            O filho retribuindo desta forma aos seus pais, “é bom e agradável diante de Deus.” Estas atitudes são nobres, aceitáveis e dignas de honra aos olhos de Deus. Merecem a Sua aprovação e a Sua bênção.

5. A Piedade no Lar
            Muitos países têm certas medalhas de honra para conferir àqueles cidadãos ou soldados que tenham desempenhado algum serviço meritório em favor do seu país. Os pais são pessoas que oferecem serviço especial dia após dia, tomando decisões e fazendo sacrifícios no melhor interesse dos seus filhos. No futuro, quando já forem idosos, muitos pais prefeririam a honra e o respeito de seus filhos a qualquer medalha de honra. As Escrituras, de fato, ordenam aos filhos que honrem seus pais e que assumam o seu cuidado.
Paulo ensina que a igreja não deve assumir os deveres da família no cuidado pelas viúvas: “… se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas” (I Timóteo 5:16). Por “deveras são viúvas” ele quer dizer viúvas que não tenham parentes vivos. Paulo descreveu o cuidar das viúvas como cuidar da sua “família”. (v. 8). Ele deixou muito claro que a caridade da igreja nunca deve substituir a responsabilidade de um filho, ou mesmo de um sobrinho. Numa ordem patriarcal, onde famílias grandes viviam e trabalhavam juntos, uma tia era uma figura estendida da mãe e merecia um respeito correspondente.  

“Pior do que um Infiel”
            Paulo disse a Timóteo que alguém que não cuida “…principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que um infiel”. (I Tim.5:8). A expressão “dos da sua família” envolve os pais, esposa e filhos, e mesmo os avós, ou seja, a família mais imediata. A fé exige obras e fruto. Não cuidar dos pais idosos é negar tudo o que a fé cristã defende, é recusar-se a pôr em prática as suas próprias crenças e mandamentos do Senhor. Nos tempos difíceis da idade avançada, enfermidade ou necessidade económica de um pai, devemos, da mesma forma, ser diligentes na nossa responsabilidade de honrá-los como o quinto mandamento requer de nós. Como podemos honrar o nosso Pai Celestial enquanto desonramos os nossos pais terrenos?
Em adição a honrar o papel deles na nossa educação, devemos lembrar também do nosso débito de gratidão pela nossa criação. Como já referimos, Paulo menciona que o nosso tratamento dos pais em necessidade é uma forma de “recompensar” ou reembolsá-los (v. 4).
A maneira como nós os tratamos quando precisam de nós, diz muito sobre se verdadeiramente os valorizamos e à criação que nos deram. A avareza para com nossos pais revela uma ingratidão egocêntrica.
À medida que os nossos pais envelhecem, há uma reversão no papel de oferecer cuidado. Deveríamos ver isso como uma honra de recompensá-los pelo cuidado que nos deram como crianças. Algumas vezes, o nosso maior método de honrar os nossos pais pode envolver demonstrações físicas, embora diferentes.
Honrar um pai frágil e necessitado é um amadurecimento final do nosso relacionamento com eles, pois é o nosso último papel como filho que devemos cumprir. E devemos entender que o papel de um filho não termina na maioridade, mas sempre existe enquanto os pais viverem. É honroso mostrar aos nossos pais o quanto aprendemos deles. Amor é mais do que a expressão de um sentimento. Ele é melhor revelado nas nossas acções. Cuidar dos pais idosos é um acto de amor e uma piedade no lar que agrada a Deus.
Honra a teu pai e a tua mãe.”
   
Rui Simão
(Conferência da Família - Igreja Baptista de Esgueira, Aveiro - Maio 2012)